segunda-feira, 29 de março de 2010

Leitores do Jornal Extra (RJ) entrevistam Marcelo Tas. Leia na íntegra!

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O Jornal Extra (RJ) possui uma coluna chamada Você Entrevista!, onde – obvio – os leitores podem enviar perguntas para os entrevistados da semana. Quem participou da coluna e respondeu as perguntas dos leitores do jornal carioca, para nossa alegria, foi nosso gênio Marcelo Tas. Sem mais blá blá blá, vamos ao que interessa: a entrevista.

 

A linha de reportagem investigativa que o CQC possui vai continuar?

Sim! O “Proteste já” é o quadro que exige maior investimento nosso de tempo, trabalho e equipe. É também um dos mais apreciados.

Depois de ser chamado de “careca babaca” pelo prefeito de Baruerí, você pretende processá-lo?

Fizemos a nossa parte. Agora é com a Justiça e os próprios cidadãos de Barueri.

Vale tudo por audiência, até fazer sensacionalismo?

Não. Penso que o limite da ousadia ou da luta pela audiência não pode ultrapassar o respeito pelo telespectador.

Com quantos anos você começou na televisão?

Com 20 anos, ainda na faculdade. Carregava caixa, enrolava cabo, dirigia kombi... Mas tinha certeza de que estava no meio que se alinhava com meus sonhos e vocação.

Tas, que conselho você daria para alguém que deseja se iniciar no ramo do humor?

Leia bons livros. Ler aumenta o número de palavras que a gente conhece, melhora nossa capacidade de se expressar, potencializa as chances de aprender coisas novas, conseguir emprego e até ajuda a arrumar namorada.

Como vocês estão encarando o suposto plágio do programa de vocês pela Record? (ESSA FOI ÓTIMA!)

Não posso ter opinião sobre algo que ainda não existe. Torcemos aqui no “CQC” para que a Record consiga produzir mais um programa de humor de qualidade. Gosto muito do Tom Cavalcante, que esta lá.

O que você faz para manter essa careca sexy?

Uso KY... Brincadeira, lindinha. Cuido dela com protetor solar, condicionador e massagens de gente querida. Quer se candidatar?

Primeiro, parabéns pelo “CQC” da semana passada. Gostaria de saber qual a sensação de ter um programa que consegue envolver tantos jovens em política numa época em que eles parecem tão distantes do assunto.

É uma enorme recompensa receber um elogio como o seu. Também ouço com muita atenção pais e filhos que assistem ao programa juntos e dizem que ajudamos eles a entender o mundo. Para retribuir este carinho, passei a usar o slogan, “CQC, o programa da família brasileira”.

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Bateu algum receio de cutucar a onça com vara curta no caso de Barueri?

Não temos medo, mas não somos irresponsáveis. Sabemos dos riscos que corremos, mas tratamos de nos cuidar bem antes, durante e depois. Aqui no Brasil, temos que perder o receio de denunciar os desvios e criticar os poderosos. Nós que pagamos a conta com o nosso trabalho. Temos que ter os destinos do país nas mãos dos cidadãos.

Você acha que dá para fazer piada com tudo na vida?

Sim. O humor é a capacidade do homem rir de tudo, até de suas tragédias coletivas e pessoais. Rir é a única coisa que nos diferencia dos animais. Pense nisso.

Tas, o que tira seu humor?

Ignorância e violência. Viva o amor e o Rio!

Você fica aborrecido quando comparam o trabalho de vocês ao do “Pânico”?

Não. Admiro o talento do pessoal do “Pânico”, apesar do nosso humor ter natureza bem diferente.

Você tem alguma superstição antes de entrar em cena?

Abraço o Rafa (Cortez Rafinha Bastos), o (Marco) Luque e quem da equipe estiver por perto e damos uns pulinhos juntos. Não posso contar o que falamos, é segredo e obsceno.

Como controla essa turma toda tão talentosa?

Com chineladas!

Marcelo, qual o seu maior sonho ainda a se realizar?

Fazer uma viagem à Estação Espacial.

Qual seria o próximo passo vitorioso de sua carreira?

Publicar um livro para crianças.

Você é contra ou a favor das cotas nas universidades?

Contra cotas raciais, a favor de projetos que estimulem os batalhadores com poucos recursos, como o Prouni.

MUITO BOA a entrevista. Os nomes dos leitores que enviaram as perguntas ao Marcelo Tas está no site do Jornal Extra (fonte).

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